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domingo, 22 de abril de 2012

Nokia Lumia 800 versus Iphone


Nokia Lumia 800
autor: risastoider
Nokia, de maior fabricante de smartphones do mundo, passou a decair frente à 
concorrência com o iPhone e os variados modelos baseados em Android. A Microsoft 
vinha sem força no mundo móvel, com um Windows Mobile que dava os últimos 
suspiros e não era páreo para os sistemas mais novos. A solução? Uma parceria que 
poderia elevar ambas e introduzir um novo concorrente de peso no segmento.
Assim surgiram os smartphones da linha Lumia. A Nokia deixou pra lá a ideia de 
usar apenas o seu próprio sistema operacional, o Symbian, e abraçou o Windows Phone
São duas marcas com um nome forte. As promessas são muitas.
Analisamos agora o primeiro Windows Phone que passou pela redação: o Lumia 800,
 um intermediário da família. Mas já adianto: com performance tão surpreendente 
que chega a equiparar-se ou até superar alguns dos Androids mais poderosos atualmente.
 Confira a seguir o resultado dessa combinação que, até alguns anos atrás, parecia improvável.
Nokia Lumia 800
autor: risastoider
Vídeo-review, especificações e conteúdo da embalagem
EspecificaçõesTamanho: 116,5 x 61,2 x 12,1 mm
Peso: 142g
Tipo de bateria: Li-ion 1450 mAh
Frequências GSM: 850 / 900 / 1800 / 1900  
GPRS: Sim
3G: Sim
HDSPA: Sim
LTE: Não
Processador: Scorpion single-core de 1.4GHz
Cores disponíveis: Preto, azul e rosa
Tamanho do display: 3.7 polegadas 
Resolução: 480x800 pixels
Resolução da câmera traseira: 8 megapixels
Flash: Sim (dual-LED)
Gravação de vídeo: Sim (720p @30fps)
Formatos de áudio: MP3/WAV/eAAC+/WMA 
Formatos de vídeo: MP4/H.264/H.263/WMV
Rádio FM: Sim
Entrada de fone de ouvido: 3.5mm
Memória interna: 16GB
Memória RAM: 1GB
Expansão de memória: Não
Infravermelho: Não
Bluetooth: Sim
Wi-Fi: Sim
USB: Sim
HDMI: Não
DLNA: Não
GPS: Sim
Sistema operacional: Windows Phone 7.5 (Mango)
Conteúdo da embalagemNokia Lumia 800
Fones de ouvido
Cabo USB
Carregador
Capa protetora emborrachada
Manual de usuário
Nokia Lumia 800
autor: risastoider
Design e tela
Pense em um smartphone inteiro, lisinho, sem linhas nem divisórias. Esse é o Lumia 800. 
O aparelho tem um design minimalista e, ao mesmo tempo, muito original: não só é muito 
bonito, mas também torna o aparelho da Nokia facilmente distinguível no meio de tantos outros.

Feito todo em plástico do tipo policarbonato, caracterizado pela alta resistência ao impacto,
 o aparelho está disponível em três cores: azul, rosa ou preto. As cores são vivas e 
diferentes de qualquer outro aparelho já visto nesse segmento. O acabamento fosco 
ainda dá um ar muito mais sofisticado, além de evitar marcas de dedos e conferir maior 
segurança na “pegada”.

Embora seja predominantemente retangular, o Lumia 800 tem uma levíssima curvatura:
 observando bem o dispositivo de lado, dá para ver que, ao chegar perto das extremidades, 
ele fica um pouquinho mais fino. Isso ajuda a deixar o smartphone mais descolado e também
 fácil de segurar. 

O Lumia 800 ainda tem pouquíssimos elementos na carcaça: apenas três botões cromados
 na lateral direita (volume, liga/desliga e câmera), o alto-falante na parte inferior e a entrada 
para Micro-SIM, a porta USB e o plug para fone de ouvido 3.5mm no topo. Felizmente, 
contrário à tendência da maioria dos smartphones atuais, essas entradas (com exceção da do fone)
 estão protegidas por uma tampinha da mesma cor do aparelho, discretíssimas. Só não
 são tão simples de abrir de primeira: é preciso pressionar no ponto certo – minúsculo, por sinal - 
para que ela levante.

Com acabamento excelente e ótima resistência, o Lumia 800 ainda peca em alguns aspectos.
 Para os padrões atuais, ele é bem grosso: são 12,1mm de espessura, superior aos 9,3mm do 
iPhone 4S (que já é meio “gordinho”) e sem comparação com os 8,5mm do Galaxy S II ou os 7,1mm 
do Motorola RAZR. O aparelho da Nokia também é pesado, com 142g. Curiosamente, nada disso 
atrapalha o manuseio, mas esses aspectos vão à contramão dos aparelhos top de linha mais recentes.

Comparação com o Xperia arc e o iPhone 4S

Outro detalhezinho são os botões capacitivos, semelhantes aos que encontramos na plataforma 
Android. Há um espaço grande demais dedicado a eles, o que nos leva a acreditar que a tela do
 Lumia 800 poderia ser maior. Ou, então, o aparelho como um todo podia ser um pouquinho menor.

Por falar na tela, ela é toda protegida por Gorilla Glass, o que confere ainda mais confiabilidade e 
resistência ao aparelho como um todo. E, por sinal, ela é brilhante e com cores vivíssimas, 
facilmente visualizável sob qualquer condição de luminosidade.

A resposta do display é excelente, superior à da maioria dos Androids, e briga pau-a-pau com 
a do iPhone. E, felizmente, é bastante resistente à sujeira, algo também difícil nos Androids. 
Você não vai precisar limpar a tela o tempo inteiro e, além disso, ela não é super “lisa”. Ou 
seja, oferece uma aderência natural aos dedos, tornando o uso muito fácil e agradável.

Com a mesma resolução do Galaxy S II (480x800), o display do Lumia 800 não é suficiente, 
porém, na hora de exibir sites inteiros com texto sem zoom. Para conseguir ler alguma coisa, 
é obrigatório aproximar a página – o que acontece com agilidade impressionante com o 
movimento “pinch-to-zoom”. Acreditem: navegar pela interface e pela web no Lumia 
800 é uma das melhores experiências já vistas em um dispositivo móvel.
Nokia Lumia 800
autor: risastoider
Apresentando o Windows Phone
Eis um novo concorrente de peso no mundo dos sistemas operacionais móveis: o 
Windows Phone. E quem sente arrepios ao ouvir (ou ler, no caso) esse nome, 
ainda mais quando se lembra do Windows Mobile, pode apagar todas as suas lembranças. 
A nova investida da Microsoft é espetacular.

É uma plataforma diferente de qualquer coisa que você já tenha visto: o que pode ser ótimo.
 Ou não, dependendo da sua experiência. Se você já estiver muito acostumado com o Android 
ou o iOS, vai sentir falta de algumas coisas. Mas depois, você se acostuma. 

Nada de widgets na tela principal, por exemplo. O que você tem são os famosos “ladrilhos” 
personalizáveis e dinâmicos. O “quadradinho” dos contatos, por exemplo, exibe minúsculas 
miniaturas das fotos dos seus amigos em mosaico, que vão se alternando sempre. Já o ladrilho
 das fotos sempre mostra uma fotografia diferente cada vez que você volta para a tela inicial.
Preparem-se agora para as fotos da interface, tiradas com uma máquina comum, já que o 
sistema, por enquanto, não oferece nenhum meio oficial para tirar screenshots.

São só duas telas, diferente do Android e do iPhone, que podem ter várias de acordo com
 as necessidades do usuário. A primeira mostra os ladrilhos e a segunda exibe a lista completa 
de aplicativos existentes. Qualquer app dessa relação pode ser “transformado” em ladrilho, 
basta manter o dedo sobre ele até surgir a opção “fixar na tela inicial”. O ícone surgirá no
 fim da tela inicial, mas é possível arrastar e soltá-lo para qualquer parte. Assim, você monta seu
 próprio mosaico de apps.

A interface é simples, minimalista e super intuitiva. Arrisco a dizer que é a melhor do segmento 
atualmente: não se trata de várias telas repletas de ícones como no iPhone e nem em uma 
série de possibilidades de personalização como no Android, tornando-se ideal para o usuário 
leigo, comum, que só quer pegar o aparelho e sair usando.

O Lumia 800 vem com a versão 7.5 do sistema, que trouxe alguns aprimoramentos
 interessantes. É o caso da multitarefa. O recurso funciona como uma mistura entre o que 
acontece no Android e no iOS: pressionando por um tempo o botão “voltar”, o sistema 
exibe a miniatura das janelas que estão em execução. Basta rolar entre elas para selecionar o 
app que você deseja voltar a usar.

Os apps, porém, não ficam rodando em background e consumindo bateria e recursos do
 aparelho. Na verdade, ocorre como no iPhone: eles ficam “travados”, congelados no
 último momento em que você utilizou só esperando o retorno. O limite é de oito aplicativos
 abertos, e não há como fechá-los.

E já que estamos falando no Android o tempo todo, aí vai uma boa notícia: quem não vive 
sem os serviços principais do Google não vai ter problemas com o Windows Phone. Você 
pode sincronizar várias contas de e-mail simultaneamente, o que inclui o Gmail (além do 
próprio Hotmail e de outras contas – Yahoo!, Nokia Mail, LinkedIn, Outlook ou qualquer 
outra conta POP3). Mas, para cada conta, há um “ladrilho” diferente: cabe a você escolher 
quais você usa mais e fixar na tela principal.

A agenda do Windows Phone também sincroniza automaticamente com todas as
 agendas vinculadas às contas sincronizadas no aparelho. No meu caso, configurei as 
contas do Gmail, Facebook e Windows Live no e-mail. A agenda pegou automaticamente 
os compromissos de todas elas e – melhor, criou cores diferentes para cada uma, 
ajudando a manter tudo bem organizado. Claro, com a avalanche de serviços e informações, 
mesmo assim, não vai ser difícil ficar perdido. Por isso, você pode acessar as configurações da
 agenda e marcar apenas quais você deseja visualizar.
Nokia Lumia 800
autor: risastoider
Socializando e jogando
Os contatos funcionam de maneira semelhante à da agenda: o Windows Phone puxa
 automaticamente todos os seus contatos das contas cadastradas no aparelho – o 
que significa que você terá uma enxurrada de pessoas. No Android, dá para exibir 
apenas aquelas com um número de telefone, o que enxuga bastante a lista. Infelizmente, 
não é possível fazer isso na plataforma da Microsoft. Mas dá para filtrar as contas – exibindo 
apenas os nomes vinculados à conta do Google, por exemplo.
Pelo menos, existem mais opções de organização, como listar as pessoas pela ordem alfabética
 do sobrenome. Também dá para ver uma lista com todas as letras do alfabeto e, clicando
 em uma delas, você verá apenas as pessoas que começam com aquela letra. Uma opção bem
 legal que falta em outros sistemas.

A integração com as redes sociais é nativa. A partir da lista de contatos, você visualiza 
todas as fotos disponíveis do usuário nas redes sociais que ele participa, assim como 
as atualizações de status e interações. E, claro, você também tem à mão todos os aniversários.
 Na própria interface dos contatos, você confere as novidades no Facebook e ainda pode 
comentar e curtir. Mesma coisa vale para o Twitter: todas as interações podem ser feitas nativamente.

No meu caso, após vincular as redes sociais à conta do Windows Live (algo obrigatório para aproveitar
 toda a integração que o Windows Phone oferece), meu cliente do Messenger no desktop
 passou a exibir, automaticamente, os contatos do Facebook na lista. Não vi nenhuma forma de 
evitar isso e não gostei do resultado.

Ao acessar o ladrilho “Eu”, você também encontra as últimas novidades dos seus amigos em 
todas as redes que você sincronizou com o aparelho, e também pode atualizar seu próprio
 status, tanto em todas as redes ao mesmo tempo quanto apenas naquelas que você 
selecionar. Também dá para deixar o Windows Live Messenger e o chat do Facebook 
conectados e conversar com as pessoas pelo celular.

Outro aspecto social do Windows Phone é a integração com a Xbox Live. No próprio smartphone, 
você vê o seu avatar, adiciona ou remove amigos, envia e recebe mensagens e acompanha suas 
conquistas, podendo compará-las com as dos seus contatos. Ao baixar o Xbox Live Extra, 
disponível gratuitamente no Marketplace, você ainda pode usar o smartphone para modificar
 todo o seu avatar e até comprar novos itens, o que fica bem mais fácil na interface touch 
do Lumia do que no próprio console.

O ladrilho “Xbox Live” não serve apenas para isso. É ele que concentra toda a sua coleção
 de jogos, além de permitir partidas com outras pessoas. Basta escolher um jogo que permita
 o recurso e aguardar sua vez, que aparecerá em “solicitações”.

Os games se integram à rede e também permitem colecionar conquistas e pontos.
 E o Marketplace tem um ótimo acervo de títulos de sucesso, como “Fruit Ninja”, “Angry Birds”, 
“Pitfall”, “Kinectimals”, “Burn the Rope” por exemplo. As opções ainda não são tão vastas como 
no Android ou no iOS, mas ao menos a seleção disponível é de qualidade, o que significa que
 praticamente qualquer jogo baixado será diversão garantida. Boa parte deles é paga, com preços 
que variam entre R$5 e R$10, mas dá para baixar versões de demonstração gratuitas para ter uma
 ideia do que o jogo oferece. Desnecessário dizer que o desempenho do Lumia 800 nos jogos 
é fantástico. No período de 15 dias que ficamos com ele, nenhum jogo travou ou apresentou
 lentidão nenhuma vez.

Câmera e multimídia
O Lumia 800 não possui câmera frontal, apenas a traseira de 8 megapixels, algo que vai na
 contramão dos smartphones recentes nessa faixa de preço. Pelo menos, o aparelho continua 
fazendo da Nokia uma das melhores companhias no que diz respeito a câmeras de celulares: 
com lentes Carl Zeiss, o dispositivo faz ótimas fotos com boa nitidez e cores bastante fiéis.

Só é difícil conseguir um bom foco em fotos mais próximas. Mas, pelo menos, o smartphone 
tem um ponto a seu favor: a opção de foco manual, ótimo para quem entende melhor de 
fotografia e gosta de fazer composições mais elaboradas.

O problema é na hora de tirar fotos em ambientes com baixa luminosidade. O resultado
 não fica bom: a imagem fica escura, azulada e muito granulada. Lado a lado com o Xperia 
arc, o smartphone da Sony leva a melhor. Até por embarcar tecnologias que otimizam a 
câmera em situações como essa, o que transforma a comparação em covardia.

A filmagem surpreendeu. Apesar de não ir até 1080p e ter apenas duas opções de resolução
 (VGA ou FullHD, ou seja, ou oito ou 80), o resultado é excelente. O vídeo é nítido e roda com 
bastante suavidade.
O Lumia 800 também não faz feio na hora de exibir vídeos em HD e FullHD. O aparelho roda os
 vídeos sem travamentos, mas fica a impressão, porém, de que poderia ser um pouco mais
 suave. Infelizmente, o aparelho não tem uma saída HDMI para ligá-lo em uma TV HD, 
recurso que também está presente em boa parte dos smartphones top de linha. Mas ele dá 
uma opção interessante: a de ajustar a imagem ao aspecto da tela. Assim, o filme fica em tela 
cheia, sem faixas pretas, e surpreendentemente não ocorrem distorções. Naturalmente, há 
apenas a perda de alguns elementos adjacentes nos lados.

Os vídeos são cessados através da mesma interface das músicas, o Zune. Ali, você obtém 
a lista completa dos seus álbuns e pode visualizar a sua coleção de maneiras diferentes: por 
álbum, gênero ou artista, por exemplo.

O visual é bastante simples, mas intuitivo. O player, porém, poderia ser mais rico. Faltam 
opções de equalização e a montagem das playlists não é muito intuitiva. Na verdade, a 
solução é um pouco “careta”. Ainda não inventaram nada melhor para navegar em uma
 biblioteca musical do que o Cover Flow do iOS. As caixas de som fazem um bom
 trabalho, assim como os fones de ouvido (que você VAI usar para não incomodar os outros).

Agora, um detalhe importante: quem não gosta do jeitão fechado do iPhone e da integração
 obrigatória com o iTunes vai torcer o nariz: o Windows Phone funciona da mesma forma, 
mas sincroniza a biblioteca com o software do Zune. Um download de nada menos que 
101MB que exibe entre 1GB e 2GB de memória RAM no sistema. A boa notícia é que o 
software, apesar de pesado, é mais intuitivo que o iTunes, funcionando no esquema de 
arrastar e soltar.

Se você guarda suas músicas, vídeos e imagens nas pastas padrão do Windows, que
 levam esses mesmos nomes, automaticamente o Zune reconhece tudo. Ou seja, não
 há a necessidade de adicionar itens manualmente à biblioteca. E o smartphone vai ficar
 apenas com aqueles que você escolher e arrastar para a imagem do telefone em miniatura
 na interface do programa.

Só falta uma opção realmente decente para Mac. O Windows Phone Connector,
 a alternativa oferecida pela Microsoft para o Mac OS X, é pobre e extremamente 
exigente de recursos. Digamos que, assim como o iTunes tem uma certa má fama 
por funcionar mal no Windows, o mesmo ocorre agora,  com o Windows Phone.  

 Nokia Lumia 800
autor: risastoider
Desempenho e funcionalidades
A Microsoft estabeleceu critérios rigorosos para as especificações mínimas de hardware 
que as fabricantes deveriam obedecer. Com isso, o sistema oferece um desempenho 
exemplar, diferente do que ocorre no Android, em que cada aparelho se comporta de
 um jeito bem diferente – desde infinitamente lerdo até super-rápido.

O Lumia 800 pode não ter as melhores configurações do mercado hoje, com um 
processador single-core de 1.4GHz. Mas é mais do que suficiente para executar o 
sistema perfeitamente. O smartphone é muito estável e agradável de usar: 
toques suaves na tela respondem imediatamente aos comandos e a transição entre as 
telas é sempre 100% fluida.

O teclado virtual, a princípio, me preocupou um pouco. Achei pequeno em comparação
 ao do Android e do iOS, mas, ao utilizá-lo, percebi que ele é muito preciso. Dificilmente
 errei alguma coisa. Falta só uma solução a exemplo do Swype, na minha opinião, 
a melhor opção de teclado no Android.

A navegação web é fluida e tranquila, mas a renderização das fontes normalmente
 obriga o usuário a dar um zoom nas páginas para visualizar tudo com clareza. De primeira, 
provavelmente nenhum vídeo do Youtube funcionará, o que pode causar estranheza. 
Mas aí, o próprio sistema solicita o download de um aplicativo gratuito à parte para
 tornar possível a execução do conteúdo. Não entendi o porquê disso. Assim como o 
iOS e o Android, o WP poderia muito bem já vir com o app pré-instalado de fábrica.

Como não poderia deixar de ser, o WP traz um pacote Office básico. É possível visualizar
 arquivos do Word, PowerPoint e Excel. E também criar apenas planilhas ou documentos –
 nada de apresentações. Pode ser interessante para fazer uma ou outra edição rápida ou
 anotações, para, então, sincronizar tudo com o SkyDrive. Mas são pouquíssimas as opções
 de formatação e a tela pequena dificulta muito o trabalho.

Pelo menos, há alguns modelos prontos, com um layout prontinho, bastando só 
editar o texto. Tem convites, por exemplo, ou uma planilha de gastos. Esperamos 
que a Microsoft aproveite e incremente o aplicativo para os tablets com Windows 8, 
porque aí sim seria uma solução de produtividade que muita gente espera. Por enquanto, 
nos smartphones, a suíte é praticamente inútil.

Quanto à autonomia, o Lumia 800 até que se sai bem. Principalmente em stand-by, apenas
 com o Wi-Fi ativo: nessas condições, e jogando ou navegando esporadicamente, dá para 
segurar uns dois dias. Com o uso intenso, as coisas não são muito animadoras: no máximo, 
o smartphone se equipara ao iOS. No entanto, assim que terminamos a review, a Nokia 
anunciou a disponibilidade de uma atualização para o smartphone, que promete aumentar 
a autonomia em até 30%. Infelizmente, não pudemos comprovar se isso realmente funciona, 
já que o aparelho já tinha sido enviado de volta.

Nokia Lumia 800
autor: risastoider
Conclusão
A Nokia é famosa por fabricar aparelhos com ótimo hardware, e não é diferente com o
 Lumia 800. Claro, olhando as especificações e colocando lado-a-lado com outros aparelhos 
existentes hoje, ele parece ficar em desvantagem. Mas não é bem assim. O Windows Phone 
se “encaixa” muito bem e oferece uma experiência de uso excelente, superior ao que qualquer 
Android com as mesmas especificações ofereceria. Superior, até, a alguns Androids considerados
 topo de linha.

Vale lembrar que o Lumia 800 é um “mid-range” da linha. A Nokia ainda tem o Lumia 900, com
 visual parecidíssimo, mas com alguns adicionais, como uma câmera frontal, tela de 4.3 
polegadas e um processador diferente, embora com o mesmo clock. Tendo isso em vista, 
consideramos o preço do aparelho bastante salgado. Apesar da ótima construção, do design 
elegante e resistente e do sistema operacional que funciona muito bem, não há realmente 
aspectos ou inovações que justifiquem os R$1.699.

Falando especificamente do Windows Phone, eis aí um sistema que chega tarde, mas com 
potencial para competir diretamente com o Android e o iOS (e superá-los em vários aspectos). 
Com uma interface realmente diferenciada,pode oferecer certa estranheza de início, mas é tudo
 tão simples e intuitivo que fica super rápido aprender as manhas da nova plataforma. A integração 
nativa com as redes sociais e a sincronização com os serviços do Google são excelentes. E para quem 
curte games, ter a Xbox Live no bolso é um ponto positivo.

Pena que uma das coisas que mais importa ainda falha em atender a todas as expectativas: 
o Marketplace. Com pouco mais de 80 mil apps, a oferta ainda é muito menor do que a de
 plataformas concorrentes. A vantagem é: o controle de qualidade é rígido e é realmente 
muito raro (se não impossível) encontrar um app que simplesmente não presta ou não 
funciona. Por outro lado, a esmagadora maioria dos apps é paga. Pelo menos, você pode 
degustar versões gratuitas de demonstração facilmente.

Fica claro que o Windows Phone é um ótimo sistema, mas que ainda precisa amadurecer. 
Natural, já que é o caçula do mercado. O grande problema agora é a incerteza sobre 
atualizações futuras: a Microsoft ainda não se pronunciou sobre o assunto e os últimos 
rumores indicam que o Windows Phone 8 pode simplesmente não chegar aos smartphones 
que já estão no mercado. Esse é um aspecto fundamental na hora de decidir sobre uma 
compra, e essa dúvida não é nada legal.

Deixando isso de lado, vamos ao veredicto sobre o Lumia 800: um ótimo hardware com 
toda a confiabilidade da Nokia e um sistema operacional fechado, mas com rígidos 
controles de qualidade e uma experiência de uso excelente. Quem esperava plugar o 
aparelho no PC e sair arrastando seus arquivos, vai decepcionar: a sincronização com o 
software do Zune é obrigatória (mas existe uma gambiarra para contornar isso). Em se
 tratando de Windows, é algo meio contrário às expectativas. Uma coisa, porém, 
podemos garantir: o sistema e todos os apps disponíveis para ele VÃO funcionar.
 Perfeitamente.
Prós
Resistente e com belo design
O WP7 roda muito fluido e com ótimo desempenho
Integração nativa e fácil com as redes sociais e com a Xbox Live
Câmera com lentes Carl-Zeiss e opção de foco manual
Ótima gravação de vídeos em HD
Contras
Exige sincronização com o Zune
Não tem saída HDMI
Dificuldade em fotos com baixa luminosidade
Pouca oferta de apps
Apesar de bonito, é espesso e pesado

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